Roadtrip Day 5:Viagem a Monterey

O dia amanheceu bem nublado e chuvoso e agradecemos por não termos nenhum passeio agendado no dia. Iríamos sair de San Francisco e ir em direção a Monterey, cidadezinha linda ao sul de San Fran.

E como não estávamos com pressa, fizemos o percurso (que normalmente dura 1h) parando em vários lugares para apreciar a vista e aproveitar a viagem.

Ao longo do caminho fomos parando em vários mirantes para apreciar a vista, já que estávamos dirigindo pela Highway 1, considerada uma das estradas mais lindas dos EUA, já que ela acompanha o mar, ou seja, durante quase todo o trajeto nós tínhamos o Pacífico como companhia.

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Dirigindo pela Highway 1

Nossa primeira parada oficial foi na praia de Half Moon Bay.

DICA: Não pare dentro do parque, você terá que pagar uma taxa de $10 para estacionar o carro lá dentro, e é possível estacionar do lado de fora.

Como não sabíamos dessa taxa, paramos lá dentro. O dia estava bem cinza e com muita neblina, e friozinho, daqueles de ficar debaixo das cobertas vendo filme. Queríamos ficar menos tempo, mas como pagamos a taxa ficamos mais, haha.

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Dois japas em Half Moon Bay

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Depois seguimos para o Pigeon Point Lighthouse, um farol que também é um hostel da rede Hostelling International. É muito lindinho lá, com uma vista incrível e também com informações sobre o farol (tipo um mini museu) e a vida marinha da região. Vale muita a pena a visita e você não precisa pagar para visitar, mas pode deixar uma gorjeta para contribuir para a conservação do lugar.

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Visão Panorâmica do Farol

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O farol que está para restauração

O farol não funciona mais já que foi deteriorado pelo tempo, e eles estão arrecadando fundos para a restauração do mesmo.

De lá fomos para o nosso destino final do dia, a cidade de Monterey. Chegamos lá por volta das 15h e fomos em direção a nossa hospedagem, o Hotel Abrego. O hotel é naqueles estilos boutiques e não o café da manhã não estava incluso na diária, mas ele é novo, bem aconchegante e cerca de 10 minutos a pé do Old Fisherman’s Wharf, o antigo pier da cidade.

Ele é uma miniatura do pier de San Francisco, com lojinhas, restaurantes, turistas, mas bem menor se comparado ao de San Fran.

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Old Fisherman’s Wharf de Monterey

Continuamos a caminhada (longa, porém tranquila) até o Cannery Row, um local que reúne vários prédios que serviam de sede para fábricas de sardinha e que hoje se transformaram em lojas e restaurantes. É lá também que fica o centrinho mais animado da cidade, com os hotéis mais caros e o famoso Aquário de Monterey (aquele que aparece no filme Procurando Dory).

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A vista durante a caminhada

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Cannery Row

Como já estava escurecendo e estávamos cansados da caminhada, decidimos jantar e escolhemos o famoso e primeiro Bubba Gump (do filme Run Forest Run) do mundo para comer.

Se você não gosta de nenhum tipo de frutos do mar nem vá. Mas para quem gosta é o lugar perfeito. Pedimos dois pratos incríveis e deliciosos que recomendo a todos (e olha que eu não sou muito fã de alimentos marinhos).

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Run Forrest Run

Depois de alimentados, exploramos mais um pouco o centrinho e voltamos para a casa de uber, pois estávamos cansados.

DICA: Faça tudo durante o dia, pois a cidade, por ser pequena e pacata, por volta das 20h já não tem quase ninguém na rua e os estabelecimentos também estão fechados.

See ya wanderlusters.

Roadtrip Day 4: Golden Gate Bridge, Palace of Fine Arts and Presidio

O último dia em San Francisco já estava começando e não queríamos perder mais nenhum minuto dormindo. Acordamos cedo e fomos conhecer a famosa Golden Gate Bridge.

Símbolo icônico de San Francisco, a ponte é mundialmente famosa e chama a atenção por suas estruturas e sua cor vermelha. Atravessamos a mesma em direção a Sausalito, e estávamos tristes que a neblina decidiu aparecer. Os moradores da cidade até apelidaram o fog (neblina) de Karl, the fog ( ele até tem um perfil no Twitter, hahaha). A neblina aparece todos os dias e o melhor é rezar para que ela passe e que você consiga enxergar a magnitude da Golden Gate.

Ao atravessar a ponte, logo a sua direita, está o Vista Point, um ponto de observação ao pé da ponte, com direito a estacionamento e banheiros sem a necessidade de pagar. Com o carro estacionado lá, decidimos andar um pouco pela ponte e ver a estrutura de pertinho. É possível fazer a travesseia inteira, a pé ou de bicicleta, porém, como tínhamos que pegar o carro, andamos apenas um pedaço dela. Mas quem puder, recomendo passar por toda a sua extensão mesmo que seja de carro.

Esperamos o céu abrir mais um pouco para seguir em direção ao Marin Headlands, que também é um mirante, com vários pontos de observação para a ponte, com vários locais de estacionamento e também de graça. A nossa manhã ficou por conta de conhecer e tirar muitas fotos da Golden Gate Bridge, que esbanja grandeza e proporciona visuais maravilhosos para admirar.

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Vista Point

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Marin Headlands

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Vista Incrível do Marin Headlands

Saindo da Golden Gate fomos almoçar no Panda Express, rede de fast food de comida chinesa que eu amo e não tem no Brasil. E depois de almoçados fomos em direção ao Palace of Fine Arts, que é um prédio/museu/obra de arte bem lindão com um lago e que rende ótimas fotos.

DICA: O bairro ali é um pouco perigoso e já ouvi histórias de carros que foram quebrados, ou seja, não deixe nada dentro do carro a vista e cuide dos seus pertences.

Ele fica bem pertinho da Golden Gate e dá pra ir a pé.

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Palace of Fine Arts – lindão

Andamos um pouco pelo parte, apreciamos a vista, tiramos várias fotos e de lá, fomos até a Yoda Fountain, que é uma fonte com o personagem Yoda de Star Wars que fica no bairro Presidio, na frente do escritório da Lucas Films.

O bairro Presidio me conquistou. Um lugar muito legal para andar e desbravar, não tem muitos turistas, com direito a lojas starbucks e uma vista linda e única para a Golden Gate (repararam que nosso dia ficou por conta dela?).

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Cachoeira/Fonte dentro do bairro Presidio

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Em Presidio com a vista da Golden Gate ao fundo. A nossa esquerda está o Palace of Fine Arts.

Depois do passeio diurno, resolvemos voltar ao hotel para descansar e esperar os nossos amigos de San Jose, pois iríamos jantar juntos antes de seguirmos viagem.

Fomos jantar em Little Italy, no restaurante Tommaso’s, que é bem gostoso e é de comida italiana. A gente queria ter ido no famoso Tony’s, pizzaria mais conhecida da cidade e que diz ter a pizza mais gostosa de toda a baía. Porém, a fila de espera beirava 2h40, então obviamente desistimos, mas fica aí a dica.

Acabado o jantar, fomos até o famoso bairro Castro, mundialmente conhecido pelo comunidade LGBT, e muito interessante. Lá tem a faixa de pedestre com as cores do arco-íris, várias bandeiras da comunidade e muito respeito, tolerância e aceitação lá. Sem contar que eu vi várias baladas e que pareciam bastante animadas, haha.

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No bairro Castro

Nossos amigos voltaram para San Jose e nós para o nosso hotel para arrumar as malas, pois no dia seguinte iríamos para Monterrey.

See ya wanderlusters.

Roadtrip Day 3: Alcatraz Island, Painted Ladies and Twin Peaks

Acordamos cedo e fomos em direção pier 33, de onde sairia a nossa balsa rumo a ilha de Alcatraz, onde fica a famosa prisão de Alcatraz e que aprisionou criminosos como Al Capone.

Nós compramos o nosso ingresso com antecedência aqui e foi cerca de $33 por pessoa. Escolhemos o horário das 10h para não termos que madrugar, mas também poderíamos aproveitar o resto do dia. Recomendo que chegue ao pier com no mínimo 30 minutos de antecedência por alguns motivos: os barcos sempre estão cheios, as filas são grandes e você garante que não irá perder a sua carona.

DICA: Leve sua garrafinha de água e alguns snacks, pois só é possível adquirir os mesmo dentro do barco e com um preço bem salgado.

A viagem do pier até a ilha é rapidinha. Chegando lá alguns avisos sobre o tour são dados e depois você pode explorar a ilha da maneira que quiser. Preferimos visitar os locais externos da prisão primeiro, sem o áudio tour. Fizemos em pouco menos de 1h e depois entramos dentro da prisão e pegamos o áudio tour, que é um mp3 com informações sobre a prisão e acontecimentos dela. Vale muito a pena pegar para entender um pouco mais sobre o lugar.

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Na balsa, indo em direção a Ilha de Alcatraz

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Alcatraz Island

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A cela do Al Capone é a única que permanece aberta

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Com os áudio tours

Várias histórias são retratadas como a do Al Capone, das inúmeras tentativas de escape dos prisioneiros, dos generais que trabalhavam lá e suas famílias que moravam na ilha, dos cômodos, etc.

Você tem horário para ir, mas não tem para voltar, ou seja, pode fazer o seu tour com calma e explorar bastante a ilha.

Uma coisa muito legal que aconteceu e que não é frequente é que uma das guardas do local mostrou como eram abertas e fechadas as portas da prisão. Foi muito legal ver como funcionava as celas e o quão barulhenta elas são.

As balsas voltam para o pier cerca de 25 em 25 minutos. Saímos da ilha já era 14h (varados de fome) e fomos em direção a Union Square, uma praça lindinha que tem lojas como da Macys, Saks Fifth Avenue, Tiffany & Co., etc. Mas fomos lá para comer no The Cheesecake Factory: comidas deliciosas, muito fartas por um preço bem bom. E se você não come muito ainda dá para dividir com o amiguinho.

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Vista do Cheesecake Factory para a Union Square

Depois de alimentados e muito felizes pegamos um uber rumo as Painted Ladies, que são casinhas famosas no estilo vitoriano (as que aparecem na abertura de Full House/ Três é demais) e que sobreviveram ao forte terremoto que cidade sofreu em  1906, e do incêndio que destruiu grande parte da cidade. Elas ficam em frente a Alamo Square que, infelizmente, quando fomos estava fechada para reforma, ou seja, nem ficamos muito tempo por lá pois nem tinha lugar para sentar 😦

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As famosas Painted Ladies

E, como último passeio do dia, pegamos um uber em direção ao Twin Peaks, que é um ponto de observação onde é possível ver toda a baía de San Francisco, incluído a Golden Gate Bridge, a ilha de Alcatraz, o Pier 39.

A vista é incrível, no pôr do sol então nem se fala. Lá é possível pagar $1 para utilizar os binóculos e conseguir ver mais detalhes da cidade. O local possui estacionamento e não é preciso pagar para ir até lá.

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Vista panorâmica do Twin Peaks

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Twin Peaks

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A ida até lá de uber foi tranquila, porém, a volta foi um pouco mais difícil uma vez que lá no topo não é caminho para lugar nenhum, ou seja, é mais difícil dos motoristas atenderem aos pedidos e por isso 4 deles recusaram a nossa corrida de volta até o hotel. Mas no fim (Graças a Deus) um dele persistiu e foi nos buscar.

De lá voltamos para o nosso hotel para tomar um banho e descansar. A noite, resolvemos procurar no yelp/4square indicação de lugares bons ali por perto e encontramos o The Italian Homemade Company, que é uma rede de restaurantes italianos que trabalham apenas com massa e molhos artesanais.

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Delícia 

O lugar era bem lindinho, aconchegante, com um clima bem descolado e o atendimento incrível. E o melhor, era tão pertinho do hostel que fomos a pé. Finalizamos nossa noite ali e voltamos pra o hotel.

See ya wanderlusters.

RoadTrip Day 2: San Fancisco – Lombard Street, Fisherman’s Wharf Pier 39

Saímos de San Jose por volta das 10h e em menos de uma hora de estrada nós já chegamos em San Fran e fomos direto para o nosso hotel, Sea Side Inn.

O Inn em que ficamos é bem pequeno, não é luxuoso, e a faixada dele é bem duvidosa, haha. Porém, o quarto, é bem aconchegante, com televisão, ar condicionado, wi-fi, banheiro, e nós gostamos bem. O melhor de tudo é que ele fica na Lombard Street (ótima localização) e com farmácia, lojinhas, restaurantes, e conveniências bem pertinho. Além de ter um dos melhores custo-benefício da cidade e ter estacionamento first come, first serve (quem chegar primeiro fica com a vaga). O café da manhã é um dos pontos mais fracos, mas pelo preço nos atendeu muito bem. Nós gostamos bem e recomendamos para quem for ficar até 5 dias na cidade.

Como a cidade tem poucos estacionamentos e os que existem são caros, além dos parquímetros, decidimos deixar o carro no hotel mesmo e explorar a cidade a pé (o que nos trouxe alguns calos no pé e malhação diária, haha). Uma opção que usamos bastante durante a viagem, nas várias cidades que conhecemos, foi usar a opção pool dos aplicativos Uber e Lift. Essa opção permite que você divida a sua corrida com outras pessoas, fazendo o custo diminuir. Nós estávamos pagando cerca de $3 por corrida, era lindo.

Depois de deixar nossas malas no hotel, fomos em direção a famosa rua com curvas da Lombard Street. Pelo Google Maps, parecia muito perto, 5 quarteirões. Porém, nós não contamos que 2 deles seriam morros, no estilo 90 graus, hahaha. Ou seja, demoramos uns bons 30 minutos para chegar até lá. Após a caminhada exaustiva a vista da Lombard Street fez valer a pena.

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Vista de cima da Lombard Street

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e de baixo

Descemos a rua turística, tiramos várias fotos, e de lá descemos (de uber pool) até o Fisherman’s Wharf, que é uma região perto do pier 39 (o mais famoso) com várias lojas turísticas, restaurantes e atrações da cidade. Como estávamos varados de fome, almoçamos no primeiro lugar que encontramos: Apple Bees. A comida e o atendimento estavam a desejar, porém a vista era incrível, de frente pro mar.

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Fisherman’s Wharf

Comemos e fomos andar pela região. Passamos pela fábrica da Ghirardelli que fica em frente a uma praça lindinha.

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Pracinha em frente a Fábrica da Ghirardelli

DICA: Quem entra na lojinha ganha chocolate de graça.

Dentro da loja é possível ver a produção do chocolate deles e também saborear algumas delícias do cardápio. Como era inverno a loja estava relativamente vazia. Se você for no verão, tenha paciência para esperar alguns vários minutos na fila.

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Na fábrica da Ghirardelli

Continuamos andando por um píer de concreto, fomos no museu marítimo/ da pesca, que é bem pequenininho e também de graça, e fomos aos Fort Mason, um parque que fica mais no alto, com uma vista linda da baía. Exploramos a região como bons turistas e de lá seguimos até o Pier 39, que além de ser o mais famoso tem bastante lojinhas, tem um carrossel lindo, uma escada piano, que a cada degrau que você pisa ela faz um barulho diferente, um aquário para visitação (pago) e é lá também que você consegue ver as focas disputando um lugar ao sol.

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Hello mother foca!

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Carrossel lindo no Pier 39

Como já estava escurecendo e a fome estava começando a bater decidimos ir comer no Boudin, um dos restaurantes mais famosos do Fisherman’s Wharf e que tem o prato Clam Chowder, uma sopa de ostra dentro de um pão, que é feito no próprio local. Esse é um dos pratos típicos da cidade e você consegue experimentar em diferentes restaurantes, mas como esse era o mais famoso e perto de nós optamos por comer lá mesmo. A sopa é gostosa e ótima para dias frios, vale a pena provar.

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Sério, olha o tamanho da sopa.

Depois de um dia intenso, com várias caminhadas ao sol, decidimos voltar ao hotel e descansar.

See ya wanderlusters.